Boa decisão, Seb Coe

Sebastian Coe, Presidente da World Athletics (antigamente conhecida como Federação Internacional de Atletismo) disse na China que, já no próximo Campeonato Mundial, em Tóquio, em setembro, haverá testes sexuais obrigatórios de DNA para atletas em competicões femininas.

Em outras palavras, não mais teremos uma Caster Semenya, aquela sul-africana que parecia mais temível do que Mike Tyson de mau humor e que foi a vencedora nos 800 metros femininos tanto na Olimpíada de Londres em 2012 como na do Rio de Janeiro em 2016.

De agora em diante, qualquer pessoa interessada em competir em um evento feminino terá que se submeter a uma esfregadela “não invasiva” na bochecha ou a um teste sanguíneo de DNA. É muito simples e ninguém precisa tirar a roupa para uma “inspecão local”.

Então, a verdade será conhecida nas provas de atletismo. Falta saber se a nova Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Kirsty Coventry (uma mulher), manderá estender os testes aos outros esportes na próxima Olimpíada, em Los Angeles, em 2028.

Todos nós temos vivo na memória o escândalo do ano passado em Paris em torno das duas “mulheres” que conquistaram medalhas de ouro nas lutas de boxe.

Boa decisão, Seb Coe.